sexta-feira, 11 de março de 2011

Entre tantos e tantos iguais

Ele tem aquela típica cara de safado,daquelas que nos atraem.Cara daqueles que a gente gosta fácil,pelo súbito prazer de gostar de um canalha.Porque a gente sabe que o fogo esquenta,mas arrisca se queimar.Como se quisesse descobrir algum coração que vai além dos batimentos cardíacos.
Então dominar um canalha e esperar que ele vire testemunha de Jeová é a maior aventura da sua vida.
Daí de tão perfeito,o cara fica um saco.Acaba o cheiro de cigarro,a cerveja,o assunto,o desejo e quando você vê,acabou a relação.
Depois disso você vai procurar um outro canalha pra se apaixonar.Só pra ter do que reclamar,só pra se desafiar e ter vontade de vomitar todas as borboletas do estômago na cara dele.
Ser humano é um bicho estranho mesmo,contempla tanto a qualidade que se apaixona pelo defeito.

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